Luciane de Arruda Miranda Siviero Villela.

11/08/2025

Personalidade marcante e disciplina de atleta que transformaram três cartórios em vitrine de eficiência. Sete aprovações, um método de vitória e a gestão simultânea de três serventias: o segredo que elevou o padrão de excelência no universo extrajudicial.

 

1. Quem é Luciane Siviero por Luciane Siviero - além dos cartórios? O que a move quando o crachá fica na gaveta?

R.         Sou uma pessoa calma, mas dura e combativa, quando é necessário. Prefiro caminhos seguros, mas sei lidar com ambientes caóticos. Eu tenho uma trajetória de superação. Gosto de conversas inteligentes e de relações verdadeiras. Creio em Deus e estou sempre disposta a ajudar aos outros. Sou confiável e valorizo a palavra dada. Não me compadeço com a injustiça. O que me move é fazer o que é certo, o mais bem feito possível, para gerar ambientes solidários e produtivos.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

2. O que te levou a escolher o Direito - foi vocação desde sempre ou foi um chamado que te surpreendeu pelo caminho?

R.         Meu avô, meus pais, tios e primos se formaram na Faculdade de Direito da USP. Nas reuniões de família, tínhamos um Juiz de Direito, um Promotor de Justiça, um Registrador. Advogados, Professores e Escritores. Todos eles eram também excelentes oradores. Eu cresci neste ambiente e acredito que foi vocação desde sempre. Eu fui a única dos meus irmãos a seguir a carreira do meu pai. O edital do quarto concurso de outorga de delegações extrajudiciais do Estado de São Paulo foi publicado no mesmo mês em que me formei na faculdade, em dezembro de 2005. Passei no primeiro concurso, assumindo uma serventia deficitária, em São Bento do Sapucaí-SP.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

3. Filha de José Maria Siviero, um nome lendário dos registros públicos, você carrega um legado e, certamente, também inspira o seu pai, com suas próprias conquistas. Como é essa troca de gerações? Em algum momento o peso do sobrenome te cobrou? E qual foi a lição mais valiosa que ele te deixou - como profissional e como pai?

R.           Eu tive o privilégio de acompanhar, de perto, o meu pai e a sua história, as suas ideias, as suas opiniões e sua visão. Hoje, ele é conhecido nacionalmente por seu trabalho. Divulgou o registro de títulos em RTD por todo o país. Palestrou em centenas de Congressos, reuniu-se com as principais autoridades políticas do país, viajou o país inteiro, visitando cartórios, fundou associações dos notários e registradores, sendo presidente delas, criou revistas e publicações, candidatou-se à Deputado Federal, contratou um time inteiro de futebol pra trabalhar no cartório e montou um programa de televisão sobre cartórios. A sua generosidade pela profissão não tinha limites. Quando entrei para a atividade, procurei reproduzir na minha profissão a sua trajetória, à semelhança de seu espírito. Só que ele me incentivou a ser eu mesma e a seguir o meu próprio caminho. Posso dizer que a generosidade e o amor pela profissão vêm da mesma fonte. Sempre exerci o meu trabalho pessoalmente, nunca deleguei o exercício da minha profissão a um substituto. Cheguei a me candidatar à Presidência da ARPEN-SP, mobilizando colegas e autoridades, para aumentar o repasse de verbas aos cartórios deficitários, conseguindo com que alterassem a Lei de Emolumentos do Estado de São Paulo, para aumentar de 10 para 13 salários mínimos o repasse à renda bruta de todas as Serventias deficitárias do Estado de São Paulo. Como profissional, a lição mais valiosa que eu aprendi com o meu pai foi a generosidade; como pai, a resiliência.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

4. Luciane, você foi aprovada em sete concursos de cartório, inclusive no primeiro que prestou, e passou por todas as especialidades. A que você atribuiu tanto êxito? E entre todas essas áreas do extrajudicial, qual faz seus olhos brilharem com mais intensidade?

R.         Tudo isso tem a ver com a minha personalidade. Eu não dou um passo maior que a minha perna. Se assumo uma responsabilidade, eu cumpro. Não deixava o trabalho de lado pra ficar em casa estudando. Eu trabalhei por treze anos, de segunda à sábado, num tabelionato de notas com registro civil, sem tirar férias. No máximo, era uma semana ou outra. Além disso, os recursos do cartório não permitiam que eu fosse muito longe. O cartório me deixava exausta, física e espiritualmente. E eu sabia que a única forma de superar isso seria estudando para o próximo concurso. Eu estudei muito. Prestei oito concursos, mas só no Estado de São Paulo. Porém, sempre soube que: não bastava a minha competência, eu dependia que Deus não removesse, antes, os obstáculos a minha frente. Quando assumi o Registro de Imóveis da Comarca de Bilac, reconheci Deus em tudo, inclusive nos meus dois únicos escreventes. Agora, consigo desempenhar as habilidades que desenvolvi ao longo do percurso. Fui Registradora Civil por 13 anos; Tabeliã de Notas por quase 11 anos; Tabeliã de Protesto por 9 meses. E hoje sou Registradora de Imóveis, de Pessoas Jurídicas e RTD há 5 anos. E é o Registro de Imóveis que faz os meus olhos brilharem com mais intensidade.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

5. Ao mesmo tempo, chegou a conciliar três cartórios - titularidade e designações. Que impacto isso teve na sua visão de gestão? Foi loucura ou aprendizado de vida condensado em uma só temporada?

R.           Foi um pouco de loucura, mas proveitosa. Hoje, tenho histórias engraçadas para contar. Eram três cartórios, sendo que um ficava em outra cidade. Eu só tinha um único funcionário e fui surpreendida com a designação em outros dois cartórios, sem funcionários. Na época, naquela região, eu era a primeira concursada no extrajudicial e não havia mão de obra especializada. No mesmo dia da nomeação, contratei duas pessoas que achei que estavam desempenhando muito bem as suas profissões: o locutor da cidade e o garçom que me atendeu naquele dia. Vi que tinham vontade de aprender e que mereciam ser melhor recolocados no mercado. Coloquei cada um para administrar um dos cartórios e passei a me revezar entre os três cartórios. Tinha que fazer a roda girar, preparando-os no meio do caminho. Os cartórios engrenaram, implementei novos programas e troquei todos eles de endereço porque onde estavam não atendiam às normas de serviço. Mobiliei, decorei e adaptei todos eles aos portadores de necessidades especiais. Hoje me orgulho de ter colaborado para a formação destes escreventes, que continuaram na profissão. Quando os concursados assumiram estes cartórios, os receberam de minhas mão, sem nenhuma turbulência. Eu fiz a transição dos cartórios, dos antigos interinos para os novos concursados.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

6. Você montou um verdadeiro método de vitória, com planilhas, leitura diária, parceiros de estudo e até celebração de metas. Como descobriu o que funcionava para você? Algum desses hábitos segue até hoje?

R.         Ao longo dos oito concursos, fui percebendo o que funcionava para mim. A primeira coisa que fiz foi convidar um candidato que sempre tirava as maiores notas na primeira fase, para estudar comigo. Percebi que sozinha eu não ia a lugar nenhum e tinha muito a aprender com os outros. Fizemos uma reunião, dividimos as nossas experiências e montamos um plano de estudos. Em seguida, este compromisso só foi aumentando, à medida de aumentavam as regras do acordo. Uma coisa é dizer que você vai estudar junto com a pessoa, outra coisa muito pior é dizer como e quando e ainda apresentar resultados.Tenho pra mim que o comprometimento e a constância são os segredos de todo sucesso. Hoje, olhando pra trás, percebo que esta foi uma época de grande crescimento da minha vida. A descoberta do método foi divulgada por mim numa entrevista e me rendeu um grupo de mentoria. De todos estes hábitos, só mantive o de acordar cedo.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

7. Você tem se destacado ao compartilhar conhecimento em vídeos, tornando o universo dos cartórios mais acessível. De onde vem esta vontade de ensinar?

R.           Gravei os vídeos despretensionamente. Só tive a intenção de compartilhar conhecimento. Acredito que devo divulgar os serviços dos cartórios aos cidadãos comuns e ensiná-los a trabalharem com os cartórios. Precisava ter uma atitude pro ativa, para fazer as coisas engrenarem. Até pouco tempo atrás, você só se tornava famoso, dava aulas e se apresentava como Tabelião ou Registrador, por intermédio das associações de classe. Se não estivesse na Associação não estava no mundo. Além disso, eu só fui ser reconhecida pelo meu trabalho quando passei no Registro de Imóveis. Antes disso, em dez anos de tabelionato de notas, vivia no anonimato. Eu via gente que acabava de entrar na profissão ser entrevistada como tabeliã nas revistas de classe antes que eu. Via as autoridades públicas que não eram da profissão recebendo prêmios destinados aos tabeliães, quando eu e os meus colegas, tabeliães e registradores comuns, não recebíamos sequer uma cartinha de reconhecimento no final do ano. Me candidatava a prêmio de qualidade e recebia uma avaliação menor por não dispor no cartório de vestiários feminino e masculino, quando eu só tinha três funcionárias. Só eram vistos os titulares de cartórios grandes. É difícil trabalhar sem ser reconhecido. Hoje, com as redes sociais, isso mudou. Agora, qualquer um pode ter visibilidade. E foi a partir das minhas redes sociais que vieram os primeiros convites para eu dar aulas e palestras. Pude ainda dar voz ao universo de cartórios. O pessoal de cartório sente falta de um espaço em que possam conversar sobre assuntos relacionados ao dia a dia dos cartórios. Eu quero ajudar os outros colegas a saírem do anonimato. Os seguidores estão sempre me incentivando a seguir com este projeto.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

8. Literatura, dança, piano, clubes de leitura, espiritualidade Tudo isso cabe dentro de uma Registradora? Como essas experiencias ajudam você a ser uma profissional - e uma pessoa - mais completa?

R.           Existe uma pessoa além da Registradora. Todos nós registradores, tabeliães e colaboradores desempenhamos outros papéis além dos cartórios. Somos pessoas. Não somos uma função. Já vi na profissão campeões brasileiros, Ministros da Igreja, Presidentes de Clube, Cantores, Pintores, Escritores, ... É insuficiente definir as pessoas só pela função que exercemos. No meu caso, estas atividades extra curriculares aprimoraram o meu desempenho na função. As artes iluminam e alimentam o nosso espírito. Quanto maior o estimulo ao meu cérebro, melhor a minha produtividade no trabalho. Se eu passar um final de semana inteiro lendo, na segunda-feira, estarei focada pra enfrentar questões complexas. Além disso, a leitura faz com que eu me expresse melhor, me deixando mais imaginativa e criativa pra resolver os problemas do cartório e dos clientes. O piano tem uma questão de repetição, que leva à perfeição. No Registro de Imóveis, também há muita repetição, mas diferente do piano, o objetivo não é a automatização, mas o olhar atento e incansável, caso a caso. Os clubes de leitura são uma experiência à parte. Com o tempo, na carreira, tudo ao nosso redor passa a ficar voltado para assuntos relacionados ao cartório, até mesmo as nossas relações pessoais. Ter frequentado outras corporações, participando de suas reuniões, conhecendo pessoas novas, fez com que eu não ficasse alienada em minha profissão. Aprendi que não é preciso viver sempre em ambientes seguros para me relacionar com os outros. O que preciso é ter um contato maior com a realidade. Por fim a religião me ensinou que ninguém está acima de Deus.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

9. Você se define como uma pessoa competitiva - como essa característica influenciou sua trajetória? Em que momentos ela foi sua melhor aliada.. e quando precisou domá-la?

R.         Eu era atleta das provas de resistência. E posso dizer que o Atletismo foi uma escola pra mim. Aprendi muitas coisas que passei a usar depois nos concursos. Antes de tudo, compreendi que a competição tinha que ser comigo mesma, e não com os outros. Eu sempre quis vencer pela minha competência, e não pela astúcia. Aprendi a enfrentar os desafios e até mesmo a torcer pelos meus concorrentes. Aceitei que eu não sou uma pessoa que faria qualquer coisa pela vitória. Eu não passaria a perna nem puxaria o tapete de outra pessoa, por exemplo. Eu também não suportaria manter uma vida de aparências. Ter uma família, uma profissão ou amizades pra mostrar aos outros que venci. Pra mim, é como chupar uma bala envolta em plástico. Tá todo mundo te admirando por estar com a bala na boca. Mal sabem eles que tudo o que você pode sentir é o gosto do plástico. Nunca me esqueço da melhor lição que eu tive no atletismo, ao bater o recorde dos 3.000,00 metros numa competição: você só vai conseguir mudar os seus resultados quando mudar as suas referências.

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

10. Se pudesse deixar uma carta para quem está começando a estudar para concurso hoje - como você, sonham com seu lugar no extrajudicial, o que escreveria?

R.           Não se preocupe em entrar logo na atividade e assumir qualquer cartório. Forme-se primeiro na vida acadêmica. Faça pós-graduações, mestrados e doutorados. Acumule títulos. Por mais longo que lhe pareça o caminho, ainda é o mais curto para se chegar a um grande cartório. Por este caminho, não terá que assumir responsabilidades, enfrentar ações trabalhistas, comprometer suas economias para montar um cartório, se afastar da família e dos amigos, para viver no exílio em uma Comarca nos confins do Estado. As pessoas não alcançam cartórios grandes só pela remoção. Aliás, a maior fatia destes cartórios está no concurso de provimento (2/3 das vagas). Você pode ter acabado de entrar na carreira e já ser um grande tabelião. Este é um privilégio dos cartórios, que não encontrará em nenhuma outra carreira. É corrente isso acontecer: os que estão de fora serem premiados antes dos que estão dentro. Se está no edital está dentro das regras. Segunda coisa, esteja ciente, antes de entrar na atividade, de que não tem cartório grande pra todo mundo. Assim pode acontecer de você assumir um cartório pequeno e alguém de fora assumir um cartório maior no seu lugar. Você não está prestando concurso para Magistratura nem para o Ministério Público, onde é necessário ingressar pelas funções menores, para depois, assumir as maiores. Assim, pode ser que não consiga a promoção com que sempre sonhou. É muito provável que se aposente sem a promoção. Sente-se confortável em seguir adiante? Passou no concurso e quer escolher uma serventia? Abrace esta escolha e viva a experiência. Nada de delegar o serviço do cartório a terceiros. Já imaginou quantas pessoas, antes de você, trabalharam pra manter a credibilidade desta instituição? Não a utilize para propósitos pessoais. Você, a partir de agora, é um prestador de serviços públicos. Não confundir com um prestador de favores. Seja honesto e trabalhe de forma a dignificar as pessoas que deixaram este legado pra você. Não se aproprie do cartório. Aliás, não é o "seu cartório", é do Estado. Ele é o proprietário; você, o inquilino. Também não se aproprie da instituição, você não é melhor que os outros porque participa das associações. Conforme-se com as reuniões em São Paulo e com o contato com as pessoas importantes. Elas, por si só, já são um privilégio. Lembre-se que a outra opção é trabalhar atrás dos balcões. Cuidado com a política, ela pode ser um narcótico ao seu alcance desde o primeiro dia de trabalho. Algumas pessoas lhe distinguirão por um dos nossos e o convencerão que é mais brilhante que os outros. Alguns, mais espertos, saberão trabalhar bem a sua força de trabalho, cumulada com a sua ambição, e lhe dirão: - agora, já tem musculatura política para assumir um cartório na Capital! No próximo concurso, você passa, certeza! Trabalhar no cartório, às vezes, pode ser monótono e sem graça. E é provável que queira alguns "deslocamentos imaginários, onde poderá assumir posições mais importantes no cenário político. Mas, não se iluda, ali há mais deveres do que direitos, e o mais importante é você cuidar do cartório e prestar um bom serviço à população. Aliás, é você quem ela quer ver ali gerenciando as atividades do cartório, o profissional mais habilitado para a função, selecionado e sabatinado entre milhares de candidatos, e não a pessoa que você colocou ali pra trabalhar no seu lugar. Continue estudando, não se acomode. Se possível, comece a dar aulas. A classe precisa de pessoas que divulguem os seus serviços. Melhor ainda se puder usar os títulos que utilizou para passar no concurso (aqueles que lhe garantiram vantagem), para escrever trabalhos científicos, participar da vida acadêmica, publicar livros e artigos. Passou? Virou Registrador de Imóveis? Meus parabéns! É um privilegiado! Terás a glória! Chegaste ao cume da montanha! Só te peço um favor: por misericórdia, não oprima, agora, os teus colegas, que não tiveram a mesma sorte que você. Não os intimide nem proclame frases, genéricas e de efeito, vindas do alto, pra calá-los. De que vale posar de bom moço, fazer justiça ao resto do mundo, se quando você pode poupar as injustiças aos seus pares, não o fez?

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 

Bate-bola:

 

Nome Completo: Luciane de Arruda Miranda Siviero Villela

Profissão: Registradora de Imóveis

Data de nascimento: 31 de maio de 1982

Time do Coração: seleção brasileira

Hobby Preferido: literatura

Uma Música que Inspira: Nessun Dorma Giacomo Puccini

Um Livro Inesquecível: Poemas de Álvaro de Campos , de Fernando Pessoa

Uma Citação Que Te Marca: Quem passou pela vida em branca nuvem e em plácido repouso adormeceu, Quem não sentiu o frio da desgraça, Quem passou pela vida e não sofreu, Foi espectro de homem, e não homem, Só passou pela vida, não viveu. (Ilusões da Vida - Francisco Otaviano)

Uma Personalidade Que Você Admira: Marie Curie

Uma Saudade: meu cachorro que morreu este ano, após 12 anos de companherismo

Redes sociais: @luciane_siviero (Instagram) @lucianevillela (Substack)

 

 

Luciane de Arruda Miranda Siviero Vilela

 


jornalista Samila Ariana Machado

"Histrias do Ofcio" uma iniciativa em parceria entre o INR e a jornalista Samila Ariana Machado. A coluna traz entrevistas exclusivas com personalidades do setor notarial e registral do Brasil e do exterior, revelando no apenas suas trajetrias profissionais, mas tambm seu impacto social e sua essnciahumana. O projeto conta com o apoio de importantes nomes e instituies do segmento: ICNR — Instituto de Compliance Notarial e Registral, Blog do DG, GADEC Cartrios — Grupo de Alto Desempenho em Estudos de Cartrio, Pedro Rocha (Tabelio e Registrador Civil), Rogrio Silva (empresrio especializado em livros raros, clssicos e antigos), Jornal Dirio, Douglas Gavazzi — Advocacia e Consultoria Notarial e Registral, e Estudos Notariais.

Com um olhar sensvel e aprofundado, Histrias do Ofcio valoriza os profissionais que constroem, com tica e dedicao, o presente e o futuro do servio extrajudicial.

Realizao
Apoio
Verso para impresso
Enviar por e-mail
Voltar para a pgina de Histrias